O inevitável Ø: projeções
Levantou a visão à altura dos olhos, e posicionou-se analiticamente como quem estivesse ali, analisando impossíveis possibilidades de algo no horizontal quadrante de visão à altura dos olhos. Tudo se colocava um pouco abaixo do interminável limite acima, um pouco acima do imponderável limite abaixo, e tal percepção atinge a cadência respiratória, que acalma-se, e ignora completamente a inexistência total do que deveria existir por trás das pálpebras. Sentiu-se deslocado de si mesmo, mas a margem estava a uma imedível distância, utopicamente relativizada, alcançável. Projetou-se, supostamente. Depois dali seriam siderais oceanos.
Levantou a visão à altura dos olhos, e posicionou-se analiticamente como quem estivesse ali, e sentiu-se deslocado de si mesmo analisando impossíveis possibilidades de algo no horizontal quadrante de visão à altura dos olhos. Viu-se, olhando como tudo se colocava um pouco abaixo do interminável limite acima, um pouco acima do imponderável limite abaixo, a percepção atingindo-o em sua cadência respiratória e acalmando-a, a total ignorância da inexistência do que deveria existir por trás das pálpebras, e a projeção. A percepção da cena atinge a cadência respiratória, que acelerando, ignora completamente a inexistência total do que deveria existir por trás das pálpebras. A imagem estava a uma imedível distância, utopicamente relativizada, alcançável. E projetou-se, supostamente, antes que ela alcançasse a margem, depois dali seriam siderais oceanos.
Levantou a visão à altura dos olhos. Viu, analiticamente, os contornos de sua cadência respiratória a uma imedível distância, utopicamente relativizada, alcançável, acelerarem-se e ignorando totalmente a inexistência do que deveria existir por trás de si, supostamente se projetar à imagem que projetava-se à imedível distância alcançável da margem, utopicamente relativizada. Algo se colocava um pouco abaixo do interminável limite acima, um pouco acima do imponderável limite abaixo, e a percepção da percepção atinge a cadência sanguínea, que pulsando, ignora a completa inexistência do que deveria existir por trás do que sentiu. Deslocado de si mesmo, projetou-se, supostamente, como quem estivesse ali, aos seus contornos de respiração acelerada antes que estes alcançassem a imagem ocular, e depois dali seriam siderais oceanos.
Levantou a visão à altura dos olhos...