O Brilho Líquido da Cura II (um recorte)

(...)

A fumaça tinha um sentido libertador, continha a saliva da dor e poderia aplacar os desejos daquele dia... no impulso, que trouxe o cheiro do leite derramado nos descaminhos daquelas personas. Líquido dos mamíferos rejeitados na catatonia de uma vida! Ninguém saberia dizer quanto haveria de docilidade nos passos retilíneos, ora curvados sobre o chão movediço de outros rastros. Sombras emolduradas de medulas adormecidas jazem presas no nó górdio da docilização dos corpos, alheias de qualquer ação itinerante... adormecem nos sonhos, aqueles homens.

Estarão livres das correntes "normóticas"?

Seilla Carvalho
Enviado por Seilla Carvalho em 21/08/2016
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