Mãos frias, coração quente
Era um dia diferente aquele. O sol até mostrara a cara, todavia não aquecia.
O parque tinha somente alguns caminhantes, que persistiam em desfilar suas coragens, com as mãos nos bolsos e rostos afundados na gola do casaco.
Com Milena não era diferente, por isso tremia sozinha no banco do parque. Até que decidiu desistir de mais um domingo no parque...e quando ia levantar-se para ir embora, sentiu duas mãos quentes, agasalhadas pela grossa lã das luvas, envolver sua pequenas e friorentas mãos.
Foi um socorro inesperado, um gesto e um olhar de carinho e atenção que lhe aqueceu a alma e incendiou o seu coração.
Ela ainda não sabia, naquele momento, que era só o início de um verdadeiro caso de amor.