Sentada em sua cadeira...

Sentada em sua cadeira dura, nada confortável, ela, com a paciência inerente aos anjos, cerzia e costurava almas. Remendava todas impecavelmente, com a agulha da sabedoria e as linhas da compreensão.

Assim passava seus dias... Trabalhava com afinco, incansavelmente.

Com as almas mais surradas seu trabalho tornava-se árduo e difícil, mas conseguia sempre bons resultados. Era paciente e tecia nos rasgos sua poesia...