Um amor indeciso

Toda noite antes de deitar, ela uma jovem menina, orava por si e por todos.

Pedia a Deus, a felicidade, a paciência, a compreensão, a paz e o Amor para si e para todos.

Só, que para si, pedia o Amor com urgência, pois não pretendia ficar para "tia", nem para "titia" já que nem irmãos, ela possuia.

Assim, suas noites eram um ritual fabuloso, ou um mangá precioso; pois desenhava mentalmente seu outro lado da alma, sua "tampa da panela".

E como todo bom contista a cada conto aumentava um ponto, começou imaginando-o razoável, passou a pintá-lo como um "gato", e terminou com um esboço de um galã. Tipo Pyiong, voltado a Luan Santana, ou ainda, ao seu galã preferido e mais recente, caro leitor.

Até que uma manhã acordou meio zonza, maresada, com um recado

ressoando na sua mente:

- "Menininha, assim não dá! Eu sou o deus dos teus desejos, mas para vê-los satisfeitos. CAPRICHA NO DESENHO! E não muda de ideia deste

jeito!"

anna celia motta
Enviado por anna celia motta em 13/09/2015
Reeditado em 01/11/2015
Código do texto: T5381051
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