Um amor indeciso
Toda noite antes de deitar, ela uma jovem menina, orava por si e por todos.
Pedia a Deus, a felicidade, a paciência, a compreensão, a paz e o Amor para si e para todos.
Só, que para si, pedia o Amor com urgência, pois não pretendia ficar para "tia", nem para "titia" já que nem irmãos, ela possuia.
Assim, suas noites eram um ritual fabuloso, ou um mangá precioso; pois desenhava mentalmente seu outro lado da alma, sua "tampa da panela".
E como todo bom contista a cada conto aumentava um ponto, começou imaginando-o razoável, passou a pintá-lo como um "gato", e terminou com um esboço de um galã. Tipo Pyiong, voltado a Luan Santana, ou ainda, ao seu galã preferido e mais recente, caro leitor.
Até que uma manhã acordou meio zonza, maresada, com um recado
ressoando na sua mente:
- "Menininha, assim não dá! Eu sou o deus dos teus desejos, mas para vê-los satisfeitos. CAPRICHA NO DESENHO! E não muda de ideia deste
jeito!"