O primeiro amor de Bruninha
Bruna há dias parecia estranha. Norminha, sua boneca predileta permanecia bom tempo na poltrona do quarto da garota. Fabricio, seu dragão predileto, não saia da prateleira há semanas e quando alguma amiguinha a chamava para brincar de casinha ela desconversava, dizia estar fazendo lição.
Durante o dia ela não mais tocava o seu violão e seu pedaço de torta predileta embolorou na geladeira. Algo estranho estava aconte-cendo.
Até que num dia de chuva fragou o menino da casa ao lado todo encharcado, tentando alcançar com as vistas a janela do quarto de Bruninha, que estava à janela com uma lágrima nos olhos.