Hoje vamos regressar às imagens e, a partir delas, construir a nossa história.
Aqui fica a de hoje:
Uma gota de chuva escorre sobre algo, serpenteando e ganhando velocidade, até se juntar a uma pequena poça.
Esta é a imagem metafórica que iremos usar num texto de… 77 palavras, claro!
Como água de rios
Como que chuva precipitando-se no vidro da janela. Foi assim que se atirou aquele precipício. De olhos vendados, peito aberto, mente a fugir da razão.
Amou daquela vez com jamais imaginara, nada de previsões. Incrível de tudo é esse frescor que o amor concede. A licença poética do abismo. O reverberar de loucas incursões. Insanidade mais justa. E tão efêmero que é dura só o tempo do escorrer, e virar água de rios, e voltar aos oceanos...
Amou daquela vez com jamais imaginara, nada de previsões. Incrível de tudo é esse frescor que o amor concede. A licença poética do abismo. O reverberar de loucas incursões. Insanidade mais justa. E tão efêmero que é dura só o tempo do escorrer, e virar água de rios, e voltar aos oceanos...
Leia mais sobre essa deliciosa brincadeira literária no blog de Margarida Fonseca Santos:
http://77palavras.blogspot.com.br/
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