Divino Paraíso
Era uma vez um Jardim, um paraíso divinal
Criado no interregno de sete dias
Surgido da escuridão, do Nada abissal
Apinhado de mananciais e doces fragrâncias
Repleto de harmonia, até transcendental
Jamais haveria em quaisquer circunstâncias
De se ter, ouvir, sentir, sequer uma gota do mal
E percorriam o ar por todas as instâncias
Sons que se expandiam de coro celestial
E a paz ali morava em ótima circunstância
E eis que o sopro da vida, divinal
Gera um sêr, o homem, à sua semelhança
Que se maravilhou diante de Sua lida
E já nasceu na glória e cheio de esperança
Agradeceu de joelhos a dádiva concedida
E relutante ante o que era e o que sentia
E por perceber-se em solidão extremada
Pediu humildemente ao Criador uma companhia
Extraindo o Criador uma costela do seu lado
Gerou então um outro sêr que frutos lhe daria
E a raça humana assim perpetuada
E encerrando, em tese, deu-lhe o Habite-se
Pra que administrasse a sua obra
E lhe concedeu o livre arbítrio
E deu-lhe inteligência até de sobra
Para bem cuidar do corpo, alma e espírito
E dos recursos por ele assenhorados
Foi assim que a Divindade irradiou
Uma extensão de sua natureza divina,
Do Criador a própria substância propagada
E tão fenomenal foi sua Obra estruturada
Que séculos e séculos se passaram
E a natureza tão organizada se manteve
Mas logo aconteceram os imprevistos
E a criatura de natureza ambígua
Conduzida por seu lado obscuro
Começa a transgredir as leis e falha
E apesar de toda autoridade que lhe foi legada
Deseja (induzido) o prestígio, o poder
Na verdade, tudo isso estava previsto
Já sabíamos, iria acontecer
O homem não enxergou o que lhe era necessário
E portanto jamais ficaria satisfeito
E seguiu em ritmo acelerado o seu pleito
De se igualar, está escrito, ao Criador
E por isso foi abandonado à sua própria sorte
Perdeu a orientação, o contato com o Mestre
E a obscuridade e a certeza da morte
E as dificuldades nas incertezas da vida
Além disso apenas o que já lhe tinha dado
Terra, oxigênio, vida, parceira, um patrimônio
De fazer inveja ao demônio
Pois eis que esse lado escuro trouxe à tona
Tudo que foi previsto na palavra escrita
Doenças, redemoinhos, trombas, furacões
Tsunamis, miséria, fome, corrupção
Poluição, sujeira, doenças, sodomia
Concentração de renda, pederastia
Desrespeito ao próximo, perda de valores
Violência, impunidade, morte, horrores
Permissividade, desprezo, desamores
Drogas, sexo, promiscuidade, tormentos
Sementes do mal plantadas e cuidadas
Em detrimento da Obra, a favor do Mal
Os que agora nascem acham normal
Estar de acordo com o impuro, o infernal
E após tanta desdita nesse mundo
Resolve interferir, compadecido, o Criador
Destrói o Dantesco paraíso
Que o mal à sua obra transformou
E o paraíso Divinal reconstitui
Reassume a sua Glória, o Criador
Era uma vez um Jardim, um paraíso divinal
Criado no interregno de sete dias
Surgido da escuridão, do Nada abissal
Apinhado de mananciais e doces fragrâncias
Repleto de harmonia, até transcendental
Jamais haveria em quaisquer circunstâncias
De se ter, ouvir, sentir, sequer uma gota do mal
E percorriam o ar por todas as instâncias
Sons que se expandiam de coro celestial
E a paz ali morava em ótima circunstância
E eis que o sopro da vida, divinal
Gera um sêr, o homem, à sua semelhança
Que se maravilhou diante de Sua lida
E já nasceu na glória e cheio de esperança
Agradeceu de joelhos a dádiva concedida
E relutante ante o que era e o que sentia
E por perceber-se em solidão extremada
Pediu humildemente ao Criador uma companhia
Extraindo o Criador uma costela do seu lado
Gerou então um outro sêr que frutos lhe daria
E a raça humana assim perpetuada
E encerrando, em tese, deu-lhe o Habite-se
Pra que administrasse a sua obra
E lhe concedeu o livre arbítrio
E deu-lhe inteligência até de sobra
Para bem cuidar do corpo, alma e espírito
E dos recursos por ele assenhorados
Foi assim que a Divindade irradiou
Uma extensão de sua natureza divina,
Do Criador a própria substância propagada
E tão fenomenal foi sua Obra estruturada
Que séculos e séculos se passaram
E a natureza tão organizada se manteve
Mas logo aconteceram os imprevistos
E a criatura de natureza ambígua
Conduzida por seu lado obscuro
Começa a transgredir as leis e falha
E apesar de toda autoridade que lhe foi legada
Deseja (induzido) o prestígio, o poder
Na verdade, tudo isso estava previsto
Já sabíamos, iria acontecer
O homem não enxergou o que lhe era necessário
E portanto jamais ficaria satisfeito
E seguiu em ritmo acelerado o seu pleito
De se igualar, está escrito, ao Criador
E por isso foi abandonado à sua própria sorte
Perdeu a orientação, o contato com o Mestre
E a obscuridade e a certeza da morte
E as dificuldades nas incertezas da vida
Além disso apenas o que já lhe tinha dado
Terra, oxigênio, vida, parceira, um patrimônio
De fazer inveja ao demônio
Pois eis que esse lado escuro trouxe à tona
Tudo que foi previsto na palavra escrita
Doenças, redemoinhos, trombas, furacões
Tsunamis, miséria, fome, corrupção
Poluição, sujeira, doenças, sodomia
Concentração de renda, pederastia
Desrespeito ao próximo, perda de valores
Violência, impunidade, morte, horrores
Permissividade, desprezo, desamores
Drogas, sexo, promiscuidade, tormentos
Sementes do mal plantadas e cuidadas
Em detrimento da Obra, a favor do Mal
Os que agora nascem acham normal
Estar de acordo com o impuro, o infernal
E após tanta desdita nesse mundo
Resolve interferir, compadecido, o Criador
Destrói o Dantesco paraíso
Que o mal à sua obra transformou
E o paraíso Divinal reconstitui
Reassume a sua Glória, o Criador