NADA

Ele que pensava ser o maior em tudo que fazia. Nada o parava, havia nuita aprovação ao seu redor. Pessoas que pensavam pequeno e compactuavam. Por isso ele fazia o que bem queria, mesmo que machucasse outrem, nem ligava.

Mas, a natural verdade, despedida da luz, eclipse da ilusão... Retorno ao nada.

Luzes que se confundem no adeus, peregrinação ao nunca mais. Suave aceno às quimeras. Tudo foi tolice. Brincadeirinha de faz-de-conta, Parábolas que se abraçam.

Epílogo. Último capítulo da breve história. Não há alegria... Não há tristeza. Talvez uma lágrima, solitária e fria, Que ele esconde na gaveta, molhando seus escritos e vem o arrependimento.

Ou a comtemplação de um lenço vazio e roto, que teima acenar à distancia.

Passa-se o tempo de Deus. Sem murmúrios... Sem poema.

Solitário... Vázio. Nada!

Luamor


 
OZZY
http://www.youtube.com/watch?v=VdfRKhZIYQM
 
Luamor
Enviado por Luamor em 21/02/2015
Reeditado em 21/02/2015
Código do texto: T5145220
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