Entre!
Então ela disse:
- Entre!
Eu entrei. Sentei-me solitário como jamais me sentira até então.
Olhei em volta. Havia outros tantos como eu ali à espera. Bastava olhar para cada semblante, ali naquela sala, para entender o significado da dor. A mágoa estava estampada em cada olhar, em cada esgar, em cada boca calada.
Estava imerso em um espelho que refletia a mim mesmo em outros tantos espelhos. Todos mostravam-me a face do abandono. Logo seria chamado.