TERCEIRO ATO: DOR
Acordaram na madrugada,
ambos sem saber onde se encontravam.
Tentavam ver no escuro, tateavam.
Os corpos estavam doloridos.
procuraram se acomodar na cama,
pequena cama.
Sem qualquer palavra e sonâmbulos esticaram o lençol.
Cada qual procurou seu lado,
acomodou-se sem queixas.
Novamente se entranharam
disputaram o lençol.
Regressando o sono, embarcaram no sonho.
Os corpos se entrelaçaram,
permaneceram assim:
pernas sobre pernas,
cabeças recostadas,
encaixes perfeitos.
Enquanto dormem as dores adormecem...
Este é o Terceiro Ato do Conto minimanista:
"A vida a dois em atos", escrito em 1980.
Leiam também:
Primeiro Ato: O AMOR
Segundo Ato: O MEDO
Acordaram na madrugada,
ambos sem saber onde se encontravam.
Tentavam ver no escuro, tateavam.
Os corpos estavam doloridos.
procuraram se acomodar na cama,
pequena cama.
Sem qualquer palavra e sonâmbulos esticaram o lençol.
Cada qual procurou seu lado,
acomodou-se sem queixas.
Novamente se entranharam
disputaram o lençol.
Regressando o sono, embarcaram no sonho.
Os corpos se entrelaçaram,
permaneceram assim:
pernas sobre pernas,
cabeças recostadas,
encaixes perfeitos.
Enquanto dormem as dores adormecem...
Este é o Terceiro Ato do Conto minimanista:
"A vida a dois em atos", escrito em 1980.
Leiam também:
Primeiro Ato: O AMOR
Segundo Ato: O MEDO