Ralo

Olhou a vida que, naquele momento, estava contida dentro de sua xícara de café. Automaticamente derramou açúcar na bebida quente que transbordou. Com a colher, mexeu a solução. Sim, o dia começara. Lentamente e sem muito entusiasmo, sorveu alguns goles, jogando o restante do café no ralo da pia. Deu uma olhada no visor do celular que jazia na mesa. O sorriso tão esperado não chegara. Desligou o aparelho. Estava cansada.