Cada qual deveria saber como e quando trocar a sua “pilha”.
Não era nem dezoito horas quando entrou em casa acendendo todas as luzes.
A moça resfriada mal pousou a bolsa no sofá, foi direto tomar bom banho quente.
Vestiu roupas de inverno; e nem estava assim tão frio.
Com sobras do almoço preparou uma sopa.
Enquanto tomava o caldo quente, por sua cabeça desfilavam episódios do dia anterior...
Terminada a refeição permaneceu na mesa curtindo o calor proporcionado pelo alimento.
E foi ao lavar o prato que constatou - pelo ralo abaixo se foi, inclusive a nuvem escura que há dias estacionara em seus pensamentos.
Adormeceu mais cedo. Despertou entusiasmada: “que maravilha, parece que troquei a pilha”!