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“NO MEIO DO CAMINHO TINHA UMA PEDRA”
Vinha com os amigos, distraídos, observando apenas o que os cercavam, e nem percebeu que se aproximava do obstáculo. Estaca surpreso tentando entender aquele imenso bloco de pedra bem no meio do caminho. Tenta movê-lo; sem sucesso. Os amigos tentam ajudar e nada. Estes resolvem seguir viagem improvisando um pequeno desvio. Ele resolve ficar pra solucionar o problema. Contorna o obstáculo tentando achar uma solução, uma forma de tirá-lo dali. Outras pessoas se aproximam, observam e usam o atalho pra seguir em frente. Ele continuava queimando os neurônios. Senta-se sobre ela pra pensar. Nota que as pessoas que seguiam aquele caminho já passavam sem notar a pedra. O desvio se tornara caminho. Ele desce e nota que ao redor da pedra o mato crescera sobre o antigo caminho. Por um instante observa a todos que passam por ali; a maioria nem nota a presença da pedra ao lado. Olha pra trás, depois olha pra frente, vê seus amigos distantes, quase sumindo de vista. Mede mentalmente o caminho a ser percorrido. Dá uma última olhada pra pedra e se põe a caminhar.
