SEMPRE ASSIM
Ela acordou bem cedinho, mas ficou na cama ouvindo o cantar dos passarinhos que já faziam festa lá fora por causa da chegada do novo dia. Aquele som a acalmava, conseguia aliviar um pouco a sensação de angústia que sentia no peito. E era assim todas as manhãs. Por que ela passava sempre por isso? Qual a origem daquele sentimento que nem ela mesma entendia? Queria compreender, libertar-se de tamanha sensação, mas durante anos e anos sentia no peito aquela opressão. Que motivos na vida a levaram a sentir-se assim? Nem ela sabia, mas um dia, com certeza, irá saber, e tratará o que tiver de ser tratado, o que tiver de ser modificado dentro do seu coração.
Glaucia Ribeiro (26/11/2013)