CONTO NÃO CONTADO

Já eram três da manhã quando uma sirene começou a soar desesperadamente pelas ruas.

Seria a polícia numa perseguição ou a ambulância numa emergência?

Alguns instantes depois ouvem-se tiros, ouvem-se gritos, uns passos frenéticos, portas que se abrem e batem, um arranco de carro, um cantar de pneus, o silêncio voltando de manso para as ruas enquanto algumas janelas se acendem pela curiosidade de alguns...

Na manhã seguinte será estampada no jornal a notícia do ocorrido e a cidade toda vai saber dessa história que, de tão comum, por aqui eu não conto.

Kleiton Muniz
Enviado por Kleiton Muniz em 11/09/2013
Reeditado em 11/09/2013
Código do texto: T4477887
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