CONTO NÃO CONTADO
Já eram três da manhã quando uma sirene começou a soar desesperadamente pelas ruas.
Seria a polícia numa perseguição ou a ambulância numa emergência?
Alguns instantes depois ouvem-se tiros, ouvem-se gritos, uns passos frenéticos, portas que se abrem e batem, um arranco de carro, um cantar de pneus, o silêncio voltando de manso para as ruas enquanto algumas janelas se acendem pela curiosidade de alguns...
Na manhã seguinte será estampada no jornal a notícia do ocorrido e a cidade toda vai saber dessa história que, de tão comum, por aqui eu não conto.