O VASO E O OLEIRO

O Vaso e o Oleiro

O oleiro esta meditando em seu manuscrito quando decide ir ate sua estante de vaso de honra aonde havia deixado um vaso o qual esteve trabalhando por um bom tempo afim de colocar seu melhor azeite de mirra. Observando o vaso viu que estava em boa forma, despejou um pouco de mirra em seu interior e voltou a sua tarefa de meditação em seu manuscrito. No dia seguinte foi observar o vaso e sua resistência a substancia da mirra e o vaso estava intacto logo decidiu despejar um pouco mais de mirra ate sua metade recolocando-o em seu lugar e partiu em suas tarefas diárias. No dia seguinte indo observar o vaso o encontra novamente em bom estado decidindo enche-lo ate sua superfície de mirra.

Após sete [7] dias ao observar o vaso percebe que a mirra havia escorrido pela prateleira e que o vaso estava rachado, levado para ser reformado começa a trabalhar novamente no vaso dando lhe uma nova forma e trabalhando em sua formação a fim que o vaso estivesse preparado para sua tarefa de carregar sua mirra, seu azeite mais caro e honroso. Após alguns dias com o vaso já pronto, fez o mesmo processo, de pouco em pouco foi despejando seu azeite com o proposito de testa-lo, ate a sua superfície e após uma semana foi verifica-lo novamente e lá estava o vaso rachado novamente porém desta vez não havia perdido toda mirra havia restado parte desta substancia porem ainda não estava perfeito, então o artista, o oleiro decidi restaurar seu vaso.

E assim o oleiro por mais quatro tentativas frustradas buscando preparar seu vaso de forma que não rachasse decide ser esta sua ultima tentativa, do contrario buscaria outra matéria prima para construir um novo vaso e este deixaria sua prateleira de honra para estar em seu canteiro de lixos, aonde despejava o que não mais seria utilizado ou reaproveitado.

Porém agora o oleiro tem uma estratégia, ao reformar seu vaso quando termina de lhe da uma nova forma antes que sua argila secasse, despeja parte do azeite e o espalha por sua parte interna, preparando-lhe uma nova parede. Quando o vaso estava pronto iniciou-se o processo de teste novamente e ao longo dos sete dias foi verificar seu vaso e ali estava ele em perfeito estado e cheio de azeite de mirra sem derramar uma gota de azeite e sem nenhuma rachadura.

As vezes uma obra prima da trabalho mas no final vale a pena, obrigado Senhor Oleiro pela atenção dedicada a este vaso.

“Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?,(ROMANOS 9:21)”.