A DECISÃO
No meio da ponte, olhou por um bom tempo as águas do rio que corria lá embaixo. Um olhar petrificado, próprio do ser humano que acha o que procura. Também olhou o céu e, em seguida, procurou observar a estrada repleta de carros. O que escolheria?
Tirou as sandálias, andou para um lado e para o outro. Lembrou-se do sonho tenebroso e da sensação de vazio que ficou logo depois. Sonho horripilante, que nada apresentou de bom. Parou. Raciocinou.Calçou as sandálias, chegou a sorrir timidamente e logo voltou seus olhos para os campos de flores e para os raios de sol que sempre convidam para a vida.
Glaucia Ribeiro (2/9/2012)