Nunca mais outra vez
Caminhou de volta à mesa, encontrou-o no terceiro degrau da amplíssima escadaria, pensou que poderia ter ido pela direita ou no fluxo contrário, mas a porca da intuição torcera o parafuso, equilibrou-se na dose de vodca à mão esquerda e na água tônica à outra mão, cumprimentou-o; caminhou de volta à mesa, os passos largos e calmos em contraste com o açoite na alma dos quadris, no metro quadrado de polipropileno azul largou os vazios polipropilenos brancos, correu ao banheiro, torceu a boca, borrou os olhos, consertou olhos e boca; caminhou de volta à mesa, deram-lhe notícia dele procurando-a, apavorou-se, foi embora, no palco a banda findava a quinta música; caminhou de volta à mesa...