ADOLESCENDO
Fui orientado por essa cabeça a não ceder em momento algum. Acreditei nela.
Com o tempo, percebi que essa mesma cabeça às vezes se permitia vacilar e duvidar. Estaria ela a me trair? Ou eu estaria pensando demais?
Com outros tempos chegando, percebi que a cabeça manda, o corpo obedece. Uma rebeldia sutil insinua-se.
Com esses novos-novíssimos tempos, a cabeça dita, o corpo se faz de surdo. Passei a acreditar nisso.