Teste da paciência
Em cima da mesa um pote transparente comia olhos de crianças. Havia um silêncio de vontades. E a professora ignorava (aparentemente) aquele martírio infantil.
Adentra a sala um choro de criança e a professora, antes bruxa, pega um bombom e abaixa-se com olhos de anjo: Não chore, é para você. As lágrimas são engolidas junto com o creme que escorria acompanhado por trinta olhos arregalados. Até que um pequeno encara a professora e diz: Então precisa chorar para ganhar?