EU E OS CIGANOS - FILHA DO VENTO!
Os ciganos dançam quando estão alegres, por estarem alegres e dançam quando estão tristes para ficarem alegres! Eu não sabia dançar... e pior, não queria aprender! Apesar de estar totalmente integrada com a tribo, existiam coisas que faziam de mim um diferencial. Eu sorria, mas não ria.
Samara cuidou dos meus hematomas diariamente, com ervas que ela preparava; desde o início houve uma grande empatia entre nós; ela era a esposa de Zaron, o KAKU (chefe) e em breve teria seu primeiro filho e o terceiro de Zaron que era viúvo. Ela cuidou do meu corpo e Dara do meu Espírito.
Naquela tarde haviam três tribos unidas, dançando na margem do Rio Negro. Olhei para o céu e vi o sol se pondo por trás de grandes montanhas muito longe dali... Foi a primeira vez que me vesti com roupas realmente minhas, um carinhoso presente de PHURY-DAY, a matriarca minha protetora. Me senti bonita, importante e quase feliz! Dara segurou-me pelo pulso, no centro de um circulo humano que se formou. Agora, tudo era silêncio!
- "O Vento te trouxe, nos deu a missão de cuidar do teu corpo ferido, acalentar o teu coração em prantos e cicatrizar as chagas do teu Espírito! Agora clamo que Ele venha e te reconheça como filha! Que traga a alegria para tua alma! Que te fale em sussurro! Que te grite em alerta! Que te conduza no tempo! Que te proteja! Clamo a Mãe-Terra, essa que é dona das nossas estradas, para que nunca te falte sobre os seus pés! Que te faça intuir o caminho certo a seguir! E sob este Céu, que tem sido nosso teto, eu clamo a toda Natureza a compaixão na tua jornada! Que os 4 elementos numa só união te protejam, te iluminem, te aqueçam e te guiem!"
Não deu para não chorar! Foi uma emoção tão forte, que até hoje, ao descrevê-la aqui, meu coração ainda bate forte!
Minha anfitriã passou o polegar nas minhas lágrimas e fez com ela uma cruz, no meio da minha testa.
E a música começou e todos começaram a dançar!
E da magia fez-se o vento!
E do dia fez-se noite!
E eu, feliz... Feliz!
Comecei a dançar.
Os ciganos dançam quando estão alegres, por estarem alegres e dançam quando estão tristes para ficarem alegres! Eu não sabia dançar... e pior, não queria aprender! Apesar de estar totalmente integrada com a tribo, existiam coisas que faziam de mim um diferencial. Eu sorria, mas não ria.
Samara cuidou dos meus hematomas diariamente, com ervas que ela preparava; desde o início houve uma grande empatia entre nós; ela era a esposa de Zaron, o KAKU (chefe) e em breve teria seu primeiro filho e o terceiro de Zaron que era viúvo. Ela cuidou do meu corpo e Dara do meu Espírito.
Naquela tarde haviam três tribos unidas, dançando na margem do Rio Negro. Olhei para o céu e vi o sol se pondo por trás de grandes montanhas muito longe dali... Foi a primeira vez que me vesti com roupas realmente minhas, um carinhoso presente de PHURY-DAY, a matriarca minha protetora. Me senti bonita, importante e quase feliz! Dara segurou-me pelo pulso, no centro de um circulo humano que se formou. Agora, tudo era silêncio!
- "O Vento te trouxe, nos deu a missão de cuidar do teu corpo ferido, acalentar o teu coração em prantos e cicatrizar as chagas do teu Espírito! Agora clamo que Ele venha e te reconheça como filha! Que traga a alegria para tua alma! Que te fale em sussurro! Que te grite em alerta! Que te conduza no tempo! Que te proteja! Clamo a Mãe-Terra, essa que é dona das nossas estradas, para que nunca te falte sobre os seus pés! Que te faça intuir o caminho certo a seguir! E sob este Céu, que tem sido nosso teto, eu clamo a toda Natureza a compaixão na tua jornada! Que os 4 elementos numa só união te protejam, te iluminem, te aqueçam e te guiem!"
Não deu para não chorar! Foi uma emoção tão forte, que até hoje, ao descrevê-la aqui, meu coração ainda bate forte!
Minha anfitriã passou o polegar nas minhas lágrimas e fez com ela uma cruz, no meio da minha testa.
E a música começou e todos começaram a dançar!
E da magia fez-se o vento!
E do dia fez-se noite!
E eu, feliz... Feliz!
Comecei a dançar.