Descia as ruas estreitas do morro empurrando um carrinho de supermercado. Nele, sacos de lixos encobria um corpo mutilado. Todos que o viam passar sabia o que ali estava.
Seu olhar era sem brilho, a cabeça erguida, a dor pedrificada no corpo.
As rodas do carro faziam barulho e estremeciam seu corpo, como se os dois fossem a mesma coisa.
Todos sabiam...
Ele não aguentava mais o caminho escolhido . Ele teve o seu limite esgotado.
- Fui eu mesmo que pedi que fizessem isto, mas ele me pertence, ele é meu filho.




Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 08/11/2011
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