UM PASTEL PARA VINTE PESSOAS
No deslocamento para as Usinas, a viagem nos proporcionou situações ímpares. Uma viagem com destino certo que era o de ficar seis meses longe de casa, para todos os companheiros aquilo passou a ser uma aventura. A viagem duraria aproximadamente quarenta horas a partir de sua origem, ou seja, desde as cidades onde moravam.
A minha turma seria a última a ser deixada, seu destino era a Usina de Furnas, em Minas Gerais. Lembro que não tivemos a oportunidade de um banho ou uma parada muito longa. Não conhecíamos o trajeto e muito menos o motorista. Após andarmos por muito tempo a turma começou a sugerir um lanche, pois a fome já lhes acometia. Combinamos com o motorista que o mesmo pararia em algum lugarejo ou mesmo uma cidade que se avistasse a partir dali.
Notamos que se avistava alguma cidade e começamos a nos preparar para descer do ônibus. É claro que os que estavam com mais fome queriam descer primeiro. Descemos todos e aí é que vimos tratar-se de um lugarejo muito pequeno. A turma se espalhou e passamos a não mais nos ver, pois dobrávamos esquinas, íamos e voltávamos e nada de encontrar uma lancheria, um restaurante, nada mesmo. Até que alguém grita:
- Ali está aberto!
Corremos todos numa só direção para saciarmos a nossa fome. Ao chegarmos perto sentimos que “daquele mato não sairia cachorro”, o pequeno local nos decepcionara. Quando chegamos ali éramos aproximadamente vinte colegas e no local, em seu balcão, jazia apenas um heróico pastel a espera de alguém o comprasse. Mas não foi ainda daquela vez, ninguém quis arriscar a sorte estomacal e dali fomos embora lembrando para sempre o solitário pastel.
http://br.geocities.com/valterschaffel/
No deslocamento para as Usinas, a viagem nos proporcionou situações ímpares. Uma viagem com destino certo que era o de ficar seis meses longe de casa, para todos os companheiros aquilo passou a ser uma aventura. A viagem duraria aproximadamente quarenta horas a partir de sua origem, ou seja, desde as cidades onde moravam.
A minha turma seria a última a ser deixada, seu destino era a Usina de Furnas, em Minas Gerais. Lembro que não tivemos a oportunidade de um banho ou uma parada muito longa. Não conhecíamos o trajeto e muito menos o motorista. Após andarmos por muito tempo a turma começou a sugerir um lanche, pois a fome já lhes acometia. Combinamos com o motorista que o mesmo pararia em algum lugarejo ou mesmo uma cidade que se avistasse a partir dali.
Notamos que se avistava alguma cidade e começamos a nos preparar para descer do ônibus. É claro que os que estavam com mais fome queriam descer primeiro. Descemos todos e aí é que vimos tratar-se de um lugarejo muito pequeno. A turma se espalhou e passamos a não mais nos ver, pois dobrávamos esquinas, íamos e voltávamos e nada de encontrar uma lancheria, um restaurante, nada mesmo. Até que alguém grita:
- Ali está aberto!
Corremos todos numa só direção para saciarmos a nossa fome. Ao chegarmos perto sentimos que “daquele mato não sairia cachorro”, o pequeno local nos decepcionara. Quando chegamos ali éramos aproximadamente vinte colegas e no local, em seu balcão, jazia apenas um heróico pastel a espera de alguém o comprasse. Mas não foi ainda daquela vez, ninguém quis arriscar a sorte estomacal e dali fomos embora lembrando para sempre o solitário pastel.
http://br.geocities.com/valterschaffel/