HISTÓRIA PARA SER CONTADA
Em 1971 trabalhei na UHPF, Usina Hidrelétrica de Passo Fundo. Um grupo de cinqüenta homens foi selecionado e treinado e depois de um certo tempo estes colegas foram admitidos na Eletrosul S/A. Dispersaram-se por várias Usinas e alguns outros se afastaram da empresa por vários motivos. No meu caso, me desliguei em 1973. Passaram-se 35 anos e em determinado dia pensei em reencontrá-los em um único encontro. Antes de tomar esta decisão, fui visitar a Usina na qual trabalhei e na oportunidade fui recebido pelo Engenheiro Chefe da Usina, Roberto Luiz Deboni, que me atendeu gentilmente e após me falar sobre algumas coisas da Usina, me perguntou se eu lembrava de algum companheiro. Como fazia muitos anos disse-lhe que lembrava apenas de um companheiro com apelido de Periquito. Este me disse imediatamente que existia alguém com este apelido trabalhando em uma Usina, mas que não sabia qual. Com o intuito de reencontrá-los, cheguei em casa e passei a enviar alguns e-mails a algumas usinas, indagando se ali trabalhava alguém com este apelido. Várias foram as negativas até que recebi em meu computador todos os dados que eu precisava, seu e-mail, telefone e endereço. Entrei em contato com ele dizendo de nossas passagens enquanto estávamos no curso e estágio que havíamos feito. A seguir lhe disse que pretendia reunir a turma e este achou uma ótima idéia. A partir dali me vi cada vez mais motivado e continuei a localizar os outros companheiros e todos eles após os contatos achavam uma ótima idéia. E estes me auxiliavam a localizar os que faltavam. Quando chegou o dia do encontro, apenas um companheiro não foi localizado. Chegou o dia tão esperado e à medida que cada um chegava a emoção se renovava. Foi um fim de semana que marcou e marcará para sempre em nossas vidas.
Pelo fato de passar tanto tempo, quando os companheiros chegavam, alguns não eram reconhecidos e isto nos provocava várias sensações, um misto de nostalgia, ânsia de sabermos o que os mesmos haviam feito durante todo este tempo. Em um fim de semana pouco foi o tempo para todos conversarem e as horas pareciam correr depressa.
Uma declaração me surpreendeu quando o Periquito, na frente de outros companheiros, passou a relatar que quando o avisaram que uma pessoa que dizia ser seu ex-colega o procurava através de e-mails para as usinas, afirmou ele em seu relato que quando tomou conhecimento desta procura, disse a surpreendente frase “SÓ PODE SER O VALTER”. Ora que força estranha existe para que alguém, após 35 anos, venha a se lembrar logo daquele que viria a idealizar e coordenar o referido encontro? Fica esta pergunta. Isto causou um arrepio em alguns companheiros que presenciaram sua afirmação. O nome do Periquito é Carlos Roberto Aranguiz de Morais.
http://br.geocities.com/valterschaffel/
Em 1971 trabalhei na UHPF, Usina Hidrelétrica de Passo Fundo. Um grupo de cinqüenta homens foi selecionado e treinado e depois de um certo tempo estes colegas foram admitidos na Eletrosul S/A. Dispersaram-se por várias Usinas e alguns outros se afastaram da empresa por vários motivos. No meu caso, me desliguei em 1973. Passaram-se 35 anos e em determinado dia pensei em reencontrá-los em um único encontro. Antes de tomar esta decisão, fui visitar a Usina na qual trabalhei e na oportunidade fui recebido pelo Engenheiro Chefe da Usina, Roberto Luiz Deboni, que me atendeu gentilmente e após me falar sobre algumas coisas da Usina, me perguntou se eu lembrava de algum companheiro. Como fazia muitos anos disse-lhe que lembrava apenas de um companheiro com apelido de Periquito. Este me disse imediatamente que existia alguém com este apelido trabalhando em uma Usina, mas que não sabia qual. Com o intuito de reencontrá-los, cheguei em casa e passei a enviar alguns e-mails a algumas usinas, indagando se ali trabalhava alguém com este apelido. Várias foram as negativas até que recebi em meu computador todos os dados que eu precisava, seu e-mail, telefone e endereço. Entrei em contato com ele dizendo de nossas passagens enquanto estávamos no curso e estágio que havíamos feito. A seguir lhe disse que pretendia reunir a turma e este achou uma ótima idéia. A partir dali me vi cada vez mais motivado e continuei a localizar os outros companheiros e todos eles após os contatos achavam uma ótima idéia. E estes me auxiliavam a localizar os que faltavam. Quando chegou o dia do encontro, apenas um companheiro não foi localizado. Chegou o dia tão esperado e à medida que cada um chegava a emoção se renovava. Foi um fim de semana que marcou e marcará para sempre em nossas vidas.
Pelo fato de passar tanto tempo, quando os companheiros chegavam, alguns não eram reconhecidos e isto nos provocava várias sensações, um misto de nostalgia, ânsia de sabermos o que os mesmos haviam feito durante todo este tempo. Em um fim de semana pouco foi o tempo para todos conversarem e as horas pareciam correr depressa.
Uma declaração me surpreendeu quando o Periquito, na frente de outros companheiros, passou a relatar que quando o avisaram que uma pessoa que dizia ser seu ex-colega o procurava através de e-mails para as usinas, afirmou ele em seu relato que quando tomou conhecimento desta procura, disse a surpreendente frase “SÓ PODE SER O VALTER”. Ora que força estranha existe para que alguém, após 35 anos, venha a se lembrar logo daquele que viria a idealizar e coordenar o referido encontro? Fica esta pergunta. Isto causou um arrepio em alguns companheiros que presenciaram sua afirmação. O nome do Periquito é Carlos Roberto Aranguiz de Morais.
http://br.geocities.com/valterschaffel/