CARONA NO ÔNIBUS DAS FORMANDAS
Quando fazíamos um curso em Tubarão, em 1971, um dos colegas nos convidou para o seu aniversário. Um grupo grande aceitou o seu convite. Terminada a festa, já de madrugada, passamos a nos deslocar para o centro da cidade de Tubarão, pois este morava no bairro Oficinas, há uns dois quilômetros do centro da cidade.
Ao sairmos da festa, andamos alguns quarteirões e quando nos aproximávamos de um posto de gasolina, vimos que ali estavam estacionados para abastecer, dois ônibus de excursão. Ao nos aproximarmos, vimos que ambos estavam lotados com garotas que faziam viagem em comemoração ao final do curso de Magistério.
Nada melhor naquele momento. Para aqueles jovens que vinham de uma festa, aquilo seria uma complementação daquela noite.
Rodeamos o ônibus e passamos a conversar com elas. Em cada janela lembro hoje, tinha uma garota com a cabeça para fora. Os ônibus ficaram ali um bom tempo, o que deu para curtir uma boa conversa. Perguntamos seus nomes, de onde eram, porque ali estavam e, inclusive pedimos seus telefones para um posterior contato.
Achei que, naquele momento, poderia curtir um pouco mais e surpreender um pouco meus colegas. Foi o que fiz. Fui até o motorista que estava a porta do ônibus, perguntei se ele me daria uma carona até o centro da cidade e o mesmo concordou. Entrei então no ônibus pouco antes de ele partir sem que meus colegas vissem. Quando o ônibus partiu e meus colegas abanavam para as garotas, eu coloquei a cabeça para fora da janela e comecei também a abanar para os mesmos, quando os vi surpreendidos pela minha capacidade de oportunismo.
Quando me dirigi à garota que antes eu conversava, o banco ao seu lado já estava desocupado para mim. Sentei com ela e continuamos nossa conversa. O tempo foi pouco e já estava chegando o momento de eu descer, me despedi dela, me dirigi à porta do ônibus, foi quando uma emoção me tomou conta, pois todas as garotas passaram a cantar em uníssono, “Adeus, amor, eu vou partir...”
Aquele momento levou muito tempo para me sair da memória.
http://br.geocities.com/valterschaffel/
Quando fazíamos um curso em Tubarão, em 1971, um dos colegas nos convidou para o seu aniversário. Um grupo grande aceitou o seu convite. Terminada a festa, já de madrugada, passamos a nos deslocar para o centro da cidade de Tubarão, pois este morava no bairro Oficinas, há uns dois quilômetros do centro da cidade.
Ao sairmos da festa, andamos alguns quarteirões e quando nos aproximávamos de um posto de gasolina, vimos que ali estavam estacionados para abastecer, dois ônibus de excursão. Ao nos aproximarmos, vimos que ambos estavam lotados com garotas que faziam viagem em comemoração ao final do curso de Magistério.
Nada melhor naquele momento. Para aqueles jovens que vinham de uma festa, aquilo seria uma complementação daquela noite.
Rodeamos o ônibus e passamos a conversar com elas. Em cada janela lembro hoje, tinha uma garota com a cabeça para fora. Os ônibus ficaram ali um bom tempo, o que deu para curtir uma boa conversa. Perguntamos seus nomes, de onde eram, porque ali estavam e, inclusive pedimos seus telefones para um posterior contato.
Achei que, naquele momento, poderia curtir um pouco mais e surpreender um pouco meus colegas. Foi o que fiz. Fui até o motorista que estava a porta do ônibus, perguntei se ele me daria uma carona até o centro da cidade e o mesmo concordou. Entrei então no ônibus pouco antes de ele partir sem que meus colegas vissem. Quando o ônibus partiu e meus colegas abanavam para as garotas, eu coloquei a cabeça para fora da janela e comecei também a abanar para os mesmos, quando os vi surpreendidos pela minha capacidade de oportunismo.
Quando me dirigi à garota que antes eu conversava, o banco ao seu lado já estava desocupado para mim. Sentei com ela e continuamos nossa conversa. O tempo foi pouco e já estava chegando o momento de eu descer, me despedi dela, me dirigi à porta do ônibus, foi quando uma emoção me tomou conta, pois todas as garotas passaram a cantar em uníssono, “Adeus, amor, eu vou partir...”
Aquele momento levou muito tempo para me sair da memória.
http://br.geocities.com/valterschaffel/