Ela sempre colhia flores ao amanhecer.
     Nos dias de chuva, rápida e ligeira, molhava a roupa, mas trazia junto ao peito um ramalhete.
     Se fizesse uma manha ensolarada, demorava mais no campo...
     O sol esquentava a pele...
     A brisa leve da manhã cantava em seus ouvidos!
     Ela colhia uma a uma, calmamente,  sentindo o perfume que exalava das flores. Ela sabia exatamente que lembrança ia colocar num jarro sobre a mesa, junto a janela, para o vento trazer ou levar.



Ana Pujol
Enviado por Ana Pujol em 21/07/2011
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