A casa do morro
Na infância, eu morei no interior – a casa do morro. Ela era muito arejada e tranquila. Lá eu descobri o que é brincar de verdade. Nos finais de semana, meus primos iam nos visitar e meu pai nos contava histórias de assombração. Recordo que um dia tivemos de dormir na varanda após uma dessas histórias (foi quando o irmão mais velho de papai veio de Recife com toda a família) e quando a coruja piou alta noite meu primo Luam disse que era coisa de Lobisomem comendo um cabrito. Foi menino chorando de medo por muitas horas!
Às vezes, entro em meu apartamento e me pego sorrindo dessas lembranças. Sempre digo a mim mesma que aquela era a casa mais bonita do interior.
E meu amigo - marcelo da veiga passou com seu carinho:
Paz///essa noite//até a lua//foi dormir no morro.