Tróia

Nem tudo está no seu lugar.Íntimos solilóquios,pensamentos e pesadelos à deriva.

Aparece de repente, sem rumo, só.

Encontra aconchego, companhia, complemento.

Vê e sente fluir fé e desprendimento, E peca contra a generosidade.

Colhe fruto em segurança e mostra sórdidos propósitos.

Como serpente derrama peçonha.

Desestrutura a fortaleza, despreza sentimentos.

Vírus que domina corpo e alma.

Invade vontades, bloqueia razões, destroi sonhos e se vai.

Para trás sombras, legado de decepção e desengano, frieza.

O pó da estrada e o alicerce de uma construção...

Paulo de Tarso
Enviado por Paulo de Tarso em 19/11/2006
Reeditado em 15/03/2008
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