A felicidade dos paulistas
1948 era o ano. O avião da empresa Cruzeiro do Sul se aproxima da cidade do Rio de Janeiro, vindo de São Paulo, depois de uma hora de viagem. Era o tempo que se levava entre as duas cidades.
O avião, lotado de paulistas, com exceção de uma família do Amazonas, há pouco tempo morando no Rio de Janeiro.
A aeronave seguia seu curso em um dia morno, com os passageiros em completo silêncio.
Naquela época, é preciso explicar para os mais jovens, a rivalidade entre cariocas e paulistas era imensa. Hoje, acredito, ela é apenas folclórica.
O piloto, querendo agradar os passageiros, ao se aproximar da baía da Guanabara, já descendo, faz um vôo turístico e dá uma volta circundando o famoso Pão de Açúcar e o morro do Cristo Redentor.
Lá em baixo, as praias do Leblon, Ipanema, Copacabana, a lagoa Rodrigo de Freitas e o hipódromo da Gávea. Vista deslumbrante.
O avião novamente passa bem perto do Pão de Açucar. O menino amazonense, morador do Rio, de cinco anos, vê da janela, pela primeira vez, aquele imenso morro tão de perto, que dá um grito: “pai, como o Rio de Janeiro é feio!!!”
Foi imediato: uma imensa e sonora gargalhada se ouviu por todo o avião. Nem a melhor piada provocaria tanto riso.
Nunca os paulistas foram tão felizes e esse menino era eu!
1948 era o ano. O avião da empresa Cruzeiro do Sul se aproxima da cidade do Rio de Janeiro, vindo de São Paulo, depois de uma hora de viagem. Era o tempo que se levava entre as duas cidades.
O avião, lotado de paulistas, com exceção de uma família do Amazonas, há pouco tempo morando no Rio de Janeiro.
A aeronave seguia seu curso em um dia morno, com os passageiros em completo silêncio.
Naquela época, é preciso explicar para os mais jovens, a rivalidade entre cariocas e paulistas era imensa. Hoje, acredito, ela é apenas folclórica.
O piloto, querendo agradar os passageiros, ao se aproximar da baía da Guanabara, já descendo, faz um vôo turístico e dá uma volta circundando o famoso Pão de Açúcar e o morro do Cristo Redentor.
Lá em baixo, as praias do Leblon, Ipanema, Copacabana, a lagoa Rodrigo de Freitas e o hipódromo da Gávea. Vista deslumbrante.
O avião novamente passa bem perto do Pão de Açucar. O menino amazonense, morador do Rio, de cinco anos, vê da janela, pela primeira vez, aquele imenso morro tão de perto, que dá um grito: “pai, como o Rio de Janeiro é feio!!!”
Foi imediato: uma imensa e sonora gargalhada se ouviu por todo o avião. Nem a melhor piada provocaria tanto riso.
Nunca os paulistas foram tão felizes e esse menino era eu!