JULIO queria

             A VERDADE ....queria muito

             ...e ''a'' teve.

             E tudo começou no enterro de seu melhor amigo, amigo de infancia, juventude, e vida madura, compadres eram...e um ''amigo da onça'' dizendo em voz audivel para outro ''amigo da mesma onça'':-

             Quem sabe agora ''ela'' sossega o ''facho'' , fica de fogo apagado...ou sera' que ainda da' tempo de arrumar outro?...e apontava a cabeça na direção de Marta a esposa adorada de Julio...

              Ele não sabe o que lhe deu, o que passou naquele momento e quando em casa chegaram fez o que tinha que fazer....

               Quero a verdade, dizia ele, não minta, conte tudo....os tres filhos são meus ou dele?, ela negava, chorava, ele ameaçava, ou ela contava ou ele a matava...ela na cama sentada, muda , calada e quando ele a arma apontou ela levantou a cabeça, sorria gostoso  e ele atirou.

                No julgamento, de cabeça baixa, ouviu o veredicto..''culpado''...o advogado de acusação tinha apresentado, como prova,  o resultado dos exames de DNA...
                 Os filhos eram seus sim, de Julio....todos os treis, e agora ele sabia por que ela ria gostoso na hora que ele atirou..ele nunca saberia se com o ''finado defunto'' , filha da puta, tinha ela ''transado''...soube uma verdade...ficou uma duvida!!!!.......mulheres!!!

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WILLIAM ROBERTO CUNHA
Enviado por WILLIAM ROBERTO CUNHA em 16/02/2011
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