Queda para o alto... eu, insólito!
Os elementos transitórios sequestram e espelham a persona:
_Qual a senha para o teu retorno?
_Qual o acesso à tua chave mestra?
_Em que sentido o meu giro pontua a orientação do teu pensamento?
Os dentes se mostram e a saliva brilha no canto do dia...
Ele se debruçou na soleira dos seios, contou um segredo de cores azuladas e mergulhou num riso de tons avermelhados.
No trânsito das horas...
Deixou raspas da pele debaixo das unhas e um eco mudo invadindo as fibras dos tecidos daquele cenário. Vasos e glândulas inflaram, modulando a planície e mamilos verteram um alimento gelatinoso sobre as falésias sussurrantes.
Num instante, o céu turva... os ventos uivam e um tempestuoso voo migra...
Delírio, é a paixão que interroga:
_Quem deseja atravessar as paredes?
_Quem está aí... aqui?