Chuva de verão.
O sol recua; nuvens carregadas deságuam.
O temporal vem, e as luzes se apagam.
A cidade se cala pra ouvir a chuva, e se espanta com raios e trovões.
O aguaceiro em instantes toma tudo ao seu bel prazer; ruas em rios se transformam.
Depois, aos poucos, rugindo os trovões se vão levando a tempestade pra longe.
Tudo volta à rotina.
Amanhã no final da tarde a lavagem recomeça.
Antes da chuva de verão calor à beça.