Conquistando com um ovo, um ovo!

Então a moça conheceu um lindo, um lindo rapaz, pela internet,

bem, talvez ela sonhasse que fosse...

talvez ele nem dissesse tão bem assim,

nem era a perfeição, era um que dava atenção, mas como ele era realmente...

sua aparência... ah! naquela época, não costumavam

mandar fotos, nem tinham o msn, já havia o hotmail, mas poucos usavam,

e poucos tinham e-mail, ficavam nos chats conversando, e marcando novas conversas,

dia após dia, e aí, muitas vezes, uma pessoa carente diz o que sente, muitas vezes

parece bonito, deve ser até lindo, para uma moça que espera pelo seu príncipe...

a beleza fica nas palavras, talvez a pessoa minta um pouco, mas os dizeres

são belos, as frases contundem o coração, nocauteiam algumas vezes,

não me refiro a mim, eu sou de outra história, mas bem que poderia ser eu este

rapaz, mas não, não era eu, graças a Deus, e coitado dele, que um dia marcou um

encontro com a moça, ela titubeou, bom, ele disse que daria um ovo, sim um ovo...

quem iria num encontro para receber um ovo... será que sim... mas era ovo de chocolate,

era época de páscoa, e ele, logicamente o rapaz citado, conseguiu ganhar a atenção

pelo estômago, o estômago do filho da moça, porque o menino disse que queria o ovo de

chocolate... e pediu para sua mãe ir buscar... Bom, ela foi, foi com o filho, no lugar

marcado, e ela antes de tudo, antes de se apresentar, disse para ele ficar em certo local,

para ela avistá-lo... assim, ela o veria antes de ir se apresentar... mas, disfarçando-se,

pois estava ainda

meio que perto dele, ela olhou, e viu alguém que era um coitado, ela disse que não se

poderia descrever sua aparência, mesmo seu jeito, e aquele príncipe, bem, aquele príncipe,

coitado, nem pôde dar seu ovo de chocolate, mas um príncipe talvez, talvez, oferecesse

uma rosa, um brilhante, ou um castelo, menos um ovo de chocolate, talvez só os coelhos

iriam dizer que ele era um santo... bom, isso não ocorreu comigo, pois, embora eu nem seja

príncipe mesmo como o tal rapaz mencionado, não sou tanto também deste ou daquele jeito...

e a moça, com pena, dizendo ainda com espanto para mim, que temia que eu fosse semelhante,

viu que sou diferente, embora nem rosa ofereci, mas um sorriso de menino somente,

e as palavras de um poeta que sempre brinca, sem esperar nunca nada, nem ser admirado,

nem ser nada, nem ser querido, apenas rir e brincar de ser feliz... Hoje ela me viu de novo,

será que hoje dei chocolate para ela... sim, chocolate de barra do mercado em que fomos...

deixei ela escolher o que quisesse, e eu também escolhi um doce... um talento... muito bom

o sabor... mas realmente era um chocolate, nada de conotações, rsrsrsssrs

(hj por exceção fiz rascunho do texto aqui, mesmo assim foi quase agora, deve ter erros como é comum com todos... estava ansioso com o que iria escrever, e estava muito, porque ansiedade é sinal de quê...sabe dizer...)

Wanderson Benedito Ribeiro
Enviado por Wanderson Benedito Ribeiro em 08/01/2011
Reeditado em 13/11/2013
Código do texto: T2716003
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