Cana-de-Fel

A velha marmita azeda e prata ciganeava por entre a imensidão do mesmo. Uma diversidade homogênea de cerdas furava a cútis enquanto o sol teimava em rasgar a pele, salgado como a lágrima da apatia. Com os pés borbulhando em sangue, avistou o bicho-monstro que chegou do estrangeiro. Vale braço de cinqüenta homem. Panha cana e amontoa. A marmita enfim vai ter seu descanso.

Giu Santos
Enviado por Giu Santos em 26/12/2010
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