L'assassin est à la côté.

Batem à porta. É a hora. Salta da cadeira, olhos para a gaveta do revólver, um, dois, três passos, dedo pronto no gatilho, a saida planejada pela janela, abaixo um penhasco de dez andares, vertigem. Chega na janela do apartamento vizinho, pula para dentro, ouvidos atentos para o outro lado da parede. Silêncio. Abre a porta do quarto, atravessa a sala, nada no olho mágico, alcança as escadas, uma maçaneta destranca-se, ele saiu e está vindo logo atrás. Dispara escada abaixo, três degraus a cada passo. Chega à porta principal, trancada, o porteiro sumiu. vira-se escorrendo suor, pupilas dilatadas, a arma em punho. Um vulto, um tiro, não acerta nada. Silêncio.

icaro mendes
Enviado por icaro mendes em 20/12/2010
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