CONTOS RÁPIDOS
VÁCUO, VAZIO...
Ele cascavilhava decisivo, incisivo - sem frescura, na frescura daquela manhã-flor que se desabotoava lacerada num raio de prepotência dos raios amarelo-pálidos do rei Sol -, a fressura do livro à procura na lavra da palavra, talvez da frase, quem sabe, a fuga trânsfuga... A letragia, a letargia... No ventre redondo do “C” grávido de desesperança, na cedilha holograma foice da Morte (Desespero, Vladimir Nabokov) estanca o ancião. Rende-se ao peso palpável das pálpebras... Cérebro gelatinoso em álgebras... Não é... Não foi, talvez, desta vez...