Uma derrota anunciada
Uma derrota anunciada
Quando a maioria começou a ir embora, e menos enfumaçado ficou o ambiente, quando o tom das vozes diminuiu, ele esgueirou-se para os fundos. Estancou junto à piscina, seu olhar navegou a esmo pelo azul. Naqueles meses febris, havia engolido muitos sapos, em muita baixaria – se bem que a contragosto – se havia envolvido. Fizera-se de forte, na falta de maiores esperanças. Agora, tudo estava consumado. Um suspiro subiu lá do fundo, amenizando a opressão.
Na manhã seguinte, os vizinhos juravam que haviam ouvido o espocar de um foguete, vindo da casa ao lado.