Eu, Tu, Nós, Vós:...Solidão

-...eu no auto de meus anos de vida, me pergunto: “O que realmente foi minha vida?”. Ouvirei várias respostas de ambas as partes de meu individuo ser culto e miserável, mas nunca alcançarei uma resposta divina. Arranhando minhas unhas fracas e sem-vida na tapeçaria de minha humilde casa torta, me pergunto, grito, lamento, rezo, trovejo, xingo, amaldiçôo, profetizo e ironizo a vida que me trouxe até aqui, este que é meu fim. ...minha solidão.

-...tu no auto de teus anos de vida, te perguntas: “ O que realmente foi tua vida?”. Ouviras várias respostas de ambas as partes de teu individuo ser culto e miserável, mas nunca alcançarás uma resposta divina. Arranhando tuas unhas fracas e sem-vida na tapeçaria de tua humildade casa torta, te perguntas, gritas, rezas, trovejas, xingas, amaldiçoas, profetizas e ironizas a vida que te trouxe até aqui, este que és teu fim. ...tua solidão.

-...nós no auto de nossos anos de vida, nos perguntamos: “O que realmente foi nossa vida?”. Ouviremos várias respostas de ambas as partes de nosso individuo ser culto e miserável, mas nunca alcançaremos uma resposta divina. Arranhando nossas unhas fracas e sem-vida na tapeçaria de nossa humilde casa torta, nos perguntamos, gritamos, rezamos, trovejamos, xingamos, amaldiçoamos, profetizamos e ironizamos a vida que nos trouxe até aqui, este que é nosso fim. ...nossa solidão.

-...vós no auto de vossos anos de vida, vos perguntais: “O que realmente foi vossa vida?”. Ouvireis várias respostas de ambas as partes de vosso individuo ser culto e miserável, mas nunca alcançareis uma resposta divina. Arranhando vossas unhas fracas e sem-vida na tapeçaria de vossa humilde casa torta, vos perguntais, gritais, rezais, trovejais, xingais, amaldiçoais, profetizais e ironizais a vida que vos trouxe até aqui, este que é vosso fim. ...vossa solidão.

( ...no fim sentimos a mesma coisa todos os dias...).

Odd Antony
Enviado por Odd Antony em 13/11/2010
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