BOLA NA CAÇAPA DO MEIO
Todo santo dia lá ia ele tomar umazinha, bulir com a mulherada e jogar sinuca. Um gole, um beijo, bola cinco na caçapa do canto. A patroa ficava sempre em casa, solitária na cama vazia. Certa noite o cunhado apareceu, pediu para se banhar. Saiu do banho todo cheiroso enrolado numa toalha. Joana olhou, tornou a olhar. Nesta noite as bolas rolaram direto para caçapa do meio.