Final da estrada
Sinto vento em meus cabelos, meu coração não para de palpitar, os velocímetros estão estourando, minha vontade é cantar.
É assim que me liberto, do mundo e de mim mesma. Nessa estrada louca que não para de me chamar.
O que existe é apenas o horizonte, a lua, as estrelas, minha mente vazia, larga de desejos. Desejos perigosos que podem vir a flertar, pena que o som do carro não deixou que escutasse a consciência falar e com os olhos fechados, de cheio, a ladeira veio me abraçar.