Nem te conto
Uma vez minha tia Laura ouviu um conto, enquanto esperava o ônibus no ponto, com uma amiga, autora da narrativa. Ansiou por contar a alguém, esperando no ponto do trem, contou para uma dona.
Essa dona, era Isabela, que correu a contar ao marido que trabalhava no ponto de taxi da praça central. Mais tarde naquele dia narrou o conto a um passageiro que se dirigia a um ponto de encontro com alguns amigos, e não deixou de lhes contar a historieta.
Não tardou para que, passando de uns para outros, de outros para milhares de outros, logo todos contavam o conto. E nessa toada, cada um aumentando um ponto, hoje ninguém mais se lembra do conto, só dos pontos.