O telefonema
Era uma mulher solteira, bonita e independente. E naquele dia não aguentava a própria ansiedade. Andava de um lado para outro, roía impacientemente as unhas, tudo isso enquanto aguardava um telefonema. Quando o aparelho tocou ela atendeu prontamente. E não segurou o riso e nem o choro quando o homem que havia ligado disse:
- Olá Helena, aqui é o Antonio do Orfanato Vida Nova, você já pode vir buscar sua filha. Estamos lhe aguardando.
E a nova mamãe apenas pegou sua bolsa e saiu correndo, sem nem pentear os cabelos.