EPÍLOGO
 
A luz amarelada, tosca, bruxuleante emerge da parafina líquida candente no cálice dos cotos de velas encarapitadas nos pináculos da cama. Meus lábios descem sorrateiramente nuca abaixo a umedecendo vértebra por vértebra. Sob lençóis afloram grunhidos surdos aureolados em reticências de ais. Em corcoveios, nádegas tremem. Desabotôo teu corpo, arca de luxúria...     

Joseoli
Enviado por Joseoli em 21/06/2010
Código do texto: T2333800
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