O EDREDOM
Romanticamente, ele pegou as mãos dela e numa delicada curvatura da coluna, beijou uma e depois a outra!Ela , automática como uma máquina de lavar louças, apenas afastou seus lábios numa ação quase preventiva.
Ele apaixonado, fingia que não via, a estupidez da máquina desligada da energia.
Dia após dia, ela inventava um modo de silenciar...
Até que ele, percebendo a necessidade de calor, simplesmente saiu naquele dia, sorrateiramente, em silêncio e cabisbaixo. Foi comprar um edredom!