Ultimas páginas.

Sempre fora uma criança bem mais frágil que as outras. Os sonhos infantis iam sendo devorados pelo tempo escasso. Os pais sabiam: ele tinha pouco tempo de vida. Os últimos meses haviam se arrastado quase que integralmente com ele na cama. Para agrada-lo, deram-lhe um gato de companhia.Em um dia especialmente doloroso o gato ofereceu um mundo novo, sem dores, onde ele seria livre, tudo que ele precisava fazer era segui-lo.E seguiu.A mãe chorava copiosamente seguindo o policial até ver o filho sentado na biblioteca da cidade com um livro aberto e um sorriso sincero no rosto.Morrera feliz.