NAQUELE BAR
Como valsa que perde o passo, debruçou a timidez no balcão e pensou: Devia ter nascido depois de dois copos de vodka; aí sim, sacaria um sorriso Elvis em cima daqueles saltos que massacravam seus joanetes...e diria:
- Não posso mais viver um dia sem um beijo teu!
Não disse. Não conseguiu. Passou por ele desviando o olhar e torcendo os dedos debaixo da blusa.