PODE?
No ermo de seu cotidiano, não fazia nexo o léxico; o silêncio não o tinha como requisito. Interlocutor sequer havia, a não ser a Babete, quem, sem decifrar uma única palavra, comunicava-se perfeitamente com o olhar, decodificando desejos e sentimentos e por meio do qual se assumia cúmplice de cada movimento e de todas as ações. Babete, de muita estimação, era sua fiel companheira, a cadela.