LENDO A NATUREZA
Encostado no vão da porta da cozinha da tapera de taipa já caindo aos pedaços, mão em jeito de ciscador correndo por entre os cabelos da fronte à nuca num vai-vem afobado. O crepuscular que se abate sobre seu roçado está avermelhado de tanajuras. Olhar parado. Raivoso, sonhador, feliz é o desenho surreal se estampando em seu semblante de sertanejo, cabra da peste, do meu agreste Ceará. Rumina.
“Cuma darei de conta de tanto furmiguêro... Ah, qui coisa linda será vê as nêga bunduda im sêos vistido colorido de chita a dibuiá mí, fêjão... Tumá bãin pelado sortano cangapé nas vazante do açude impapado dágua...”
Encostado no vão da porta da cozinha da tapera de taipa já caindo aos pedaços, mão em jeito de ciscador correndo por entre os cabelos da fronte à nuca num vai-vem afobado. O crepuscular que se abate sobre seu roçado está avermelhado de tanajuras. Olhar parado. Raivoso, sonhador, feliz é o desenho surreal se estampando em seu semblante de sertanejo, cabra da peste, do meu agreste Ceará. Rumina.
“Cuma darei de conta de tanto furmiguêro... Ah, qui coisa linda será vê as nêga bunduda im sêos vistido colorido de chita a dibuiá mí, fêjão... Tumá bãin pelado sortano cangapé nas vazante do açude impapado dágua...”