Falha
Falha!
Era lascivo seu gemido, inebriante, o tremor daquelas cadeiras, que comandavam seu corpo todo, que acabara de ter um banho exaustivo de suor, quente... como a temperatura que nela subia... e ia cada vez mais fundo... num espiral de tortura e gozo, que só quem ama entende...
E ela dançava, com o olhar...com as mãos... com o sorriso... com os cabelos...
Ele ali, boquiaberto, diante de tão fêmea criatura, admirado com a beleza lancinante, não pode mais propor sorver-lhe o céu daquela boca de cereja, não que não quisesse, mas o nervoso diante de tanto talento era sóbrio demais pra tão enebriante sensação...
Falhou!
Fim